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2ª Festa do Jazz do São Luiz

© DR
Este evento já decorreu
Datas e Horários

3 e 4 das 12h00 às 01h00

Local

Sala Principal

Descrição

Quando no final de 2002 apresentei o projecto para a realização de um evento ligado ao Jazz no Teatro São Luiz, Jorge Salavisa, o Director, avançou quase imediatamente com a  ideia de Festa, em contraponto com a realização de um Festival, onde a criação artística e a pedagogia fossem uma forma de encontro e celebração. Não podia estar, sabemos agora, mais certo na direcção escolhida. A 1ª Festa do Jazz em Junho de 2003 foi um acontecimento surpreendente. Tantos sorrisos e tão boa música. Tantas surpresas e encontros entre músicos de diferentes gerações. O retorno de promessas só adiadas. A vida a revelar-se complexa, inconformada e alegre. Os alunos ( algumas boas revelações) das escolas de jazz de todo o país. A história do jazz com um actor e um grupo de músicos em palco. O entusiasmo nas várias salas de espectáculos, nos corredores, no café, nas jam sessions, em nós todos. Quase uma ficção no país onde vivemos.

O novo Teatro São Luiz deixou antever nessa altura aquilo que se confirmou ao longo destes meses: a equipa que cria diariamente condições para receber artistas, técnicos e outras pessoas das artes do palco, cria simultaneamente um “espaço  de acolhimento” de comunidades artísticas, como a do Jazz durante a Festa. Eles são co-responsáveis pelo êxito da 1ª edição pela maneira como nos receberam. Lisboa tem um novo grande teatro, aberto à cidade e com vida lá dentro…

O 1º círculo fecha-se assim e agora a surpresa será menor. Mas o entusiasmo é muito maior. E restam ainda surpresas. Senão vejamos:

– Este ano a Festa é antecedida, nas três semanas anteriores, de um programa para os jovens das escolas do concelho de Lisboa com o projecto “Era Uma Vez Jazz”. Para os mais adultos foi criado um espectáculo a que chamamos ”Os Amantes do Jazz”. É uma fase de familiarização para o público. Estes dois programas contam com a preciosa colaboração de João Nunes/Produções Fictícias, que como no ano passado, aceitaram o desafio de fazer algo de novo.

– A 1ª festa tinha como objectivo dar a conhecer o trabalho desenvolvido por algumas escolas de música que se dedicam a esta expressão musical. A 2ª Festa continua na mesma direcção. Mas ao propormos, a título simbólico, a atribuição de um prémio para melhor combo e para melhor solista, incentivámos a competição saudável dentro da própria escola para a selecção dos candidatos que a vêm representar. Além do Júri vamos estar todos muito atentos às “performances” dos futuros craques.

Este ano vamos ter, pela primeira vez, “masterclasses” orientadas por alguns dos melhores músicos portugueses e europeus. Uma oportunidade única para os alunos das escolas de jazz.

– Surpresa não será a qualidade dos músicos que se apresentam na Sala Principal.

Os nossos convites deste ano assentam na vontade de mostrar as sólidas e frutuosas relações de músicos/compositores portugueses com parceiros europeus de primeira linha: Mário Laginha com Julian Argüelles; Carlos Bica com Frank Möbus; Rodrigo Gonçalves com Perico Sambeat.

Também sem surpresa teremos ao fim da tarde as Orquestras. Este ano será a Tora Tora Big Band e a Big Band do Hot Clube de Portugal, com um som, à vez, intenso ou forte e súbtil como só estes grupos podem produzir.

Como a Festa não pára durante os dois dias, com cerca de 12 horas de música por dia, para quem se sentir exausto o Café dos Teatros oferece, à volta da tranquilidade de uma mesa, música feita por Duos com excelentes músicos – Afonso Pais e Jesse Chandler; Rui Caetano e João Custódio. E a caminho pode comprar um CD na Feira do Disco.

No final da noite os músicos e o público serão afectuosamente recebidos pelo Trio de Filipe Melo que depois de tocar alguns temas acolherá a Jam Session com a excitação e imprevisibilidade caracteristicas.

– Inédita é também a encomenda feita a alguns compositores portugueses para criarem um repertório para a Festa. Quisemos juntar compositores de áreas diferentes como o Jazz e a música Clássica, com afinidades na escrita que possam desenhar pontes entre estas músicas, os seus públicos e os seus artistas. A música resultante, as seis peças originais, serão executadas por um grupo de talentosos músicos a que chamámos “Ensemble Festa do Jazz”. Os compositores são: Bernardo Sassetti, Carlos Barretto, Eurico Carrapatoso, Nuno Campos, Pedro Moreira e eu próprio.

Carlos Martins

 

Ficha Técnica

Direcção Artística Carlos Martins e Luis Hilário Coordenação Geral Luis Hilário Apoio à Produção Associação Sons da Lusofonia

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