A Festa do Jazz celebra agora o seu 4º ano de existência. Este ano temos mais um dia de concertos e mais uma sala disponível, oTeatro Estúdio MárioViegas, como desejávamos em 2005. Assim, foi possível convidar um grupo de artistas que pela sua vitalidade, imaginação e originalidade trarão à Festa novos públicos e um ambiente heterogéneo dando uma melhor imagem das músicas que pulsam hoje à nossa volta. Por outro lado e apresentando novas propostas poderemos mostrar aos alunos das escolas de jazz de todo o país (e este ano também de Espanha) outros caminhos para a criação artística nesta fase tão importante das suas vidas como é a da aprendizagem. Continua a ser para eles, principalmente, que dirigimos os nossos conhecimentos, experiência e imaginação. É deles também que esperamos as maiores surpresas… Por cada Festa que passa podemos dizer, sem receio, que este é o evento por excelência do jazz em Portugal: é aqui que ano após ano se encontra a comunidade improvisadora e é neste palco que se escutam e se revelam, ano após ano, as nuances que ilustram a vitalidade desses músicos e das suas propostas artísticas. Desde os mais jovens e promissores aos consagrados.E o jazz é múltiplo em formas e direcções.Arrisca fusões e inter- secções com outros estilos musicais. E é essa unidade dentro da diversidade que nós pensamos e apresentamos ao público, aos músicos, aos critícos e a todos os que tem disponibilidade para escutar.Tudo muito descontraído e intenso, com responsabilidade, porque a música não mente, e em festa. Na casa que nos recebe de braços abertos: o Teatro São Luiz. Por todos nós quero agradecer ao director artístico Jorge Salavisa e à sua equipa pelo acolhimento generoso e altamente profissional; ao senhor Vereador da Cultura da C. M. de Lisboa, José Manuel Amaral Lopes, pela imediata disponibilidade para apoiar o crescimento da Festa do Jazz; e finalmente ao Luis Hilário sem o qual esta Festa nunca seria o que é. Obrigado.
Carlos Martins, Músico, Director Artístico
