Um monólogo. Uma atriz, Ana Bola. Com 40 de profissão, fez teatro, fez televisão, foi autora de séries de sucesso, apresentadora de programas, jurada de concursos, etc.. Aos 63 anos de idade vê-se confrontada com falta de trabalho, apesar de continuar no ativo, em forma e acarinhada pelo público. Apresenta propostas, tem reuniões com as direções de pro- gramas, mas não consegue ver nada aprovado. Restam-lhe os castings de um programa de talentos. É-lhe pedido que faça desde dança a culinária, passando por ballet clássico ou até por números de circo. Ainda que de uma forma ligeira e bem-disposta, o espetáculo procura uma crítica direta e sem papas na língua a uma realidade gritante: a total falta de respeito pela arte, pelos artistas e pelo trabalho sério, que é substituído por atentados ao talento e à experiência. O que resulta na ascensão a vedeta da total ausência de talento. Este monólogo chama os bois pelos nomes. Sem filtros. Sem medos.
Ana Bola sem Filtro
Terça a Sábado às 21h
Teatro-Estúdio Mário Viegas
12€ sem descontos
M/12
Descrição
Ficha Técnica
Texto e Interpretação Ana Bola Direção António Pires Vozes off Alexandra Rosa, Júlio Isidro, Manuel Marques Assistente de encenação Tomás Nolasco Direção técnica Carlos Ramos Co-apresentação Memória Prodigiosa e São Luiz Teatro Municipal