Um cineconcerto fascinante, manipulado e construído ao vivo. Imaginem um mundo onde a primeira coisa que vemos quando conhecemos alguém são os seus sentimentos, as suas sensações, as suas emoções…
Um poema visual e musical que é um filme de animação e um espetáculo. Tudo ao mesmo tempo. Combina animação, stop-motion, pintura, teatro de objetos e música. Antichambre mergulha-nos no processo criativo de um filme e guia-nos pelo caminho das ideias que lhe deram vida.
Na arte, nunca se perde nada, tudo se transforma, tudo evolui. Antichambre leva este princípio ao extremo, partilhando com o público todas as etapas do processo criativo. De cada lado do palco, uma mesa de desenho e instrumentos musicais, por onde Romain Bermond e Jean-Baptiste Maillet nos levam: primeiro um esboço, uma borracha que o apaga, uma pintura é composta, uma paisagem ganha forma… À medida que o espetáculo avança, os processos visuais e musicais são enriquecidos, a cor emerge e as silhuetas de papel começam a dançar, tudo acompanhado por música ao vivo que nos mergulha no mundo criativo, poético e onírico dos dois artistas.
Nesta história, um jovem absorvido pelo seu trabalho encontra uma fotografia da sua infância. Esta imagem permitir-lhe reencontrar a sensibilidade, a imaginação, o deslumbramento e as maravilhas enterradas no seu íntimo. Voa sobre a Amazónia, mergulha nas profundezas do oceano, conhece criaturas quiméricas e apaixona-se. As suas viagens imaginárias vão transformá-lo para sempre. No final, o público descobre o filme na sua totalidade.
Esta performance, interpretada a quatro mãos, comove-nos e mostra-nos o que se passa nos bastidores de uma criação: a sua ‘antecâmara’. Antichambre não é apenas um espetáculo, é uma explosão de arte ao vivo e uma carta de amor ao processo criativo.
“Somos suavemente arrebatados pela graça deste poema visual e musical cheio de delicadeza.”
– Joëlle Gayo, Le Monde
“Stereoptik, uma dupla de músicos e artistas plásticos, oferece-nos um interlúdio poético, desligando-nos do mundo durante o espetáculo e deixando emergir paisagens com o maravilhoso sabor da infância.”
– Kilian Orain, Télérama
“Criação audiovisual composta e projetada ao vivo, Antichambre é uma pequena maravilha cheia de poesia, que convida os jovens e os adultos a maravilharem-se.”
– Callysta Croizer, Les Echos
“Antichambre é uma proposta poética e sensível que se desdobra em várias direções e se inspira em várias artes (…). É muito bonito e ficamos com a sensação de que nos foram dadas as chaves para uma melhor compreensão do trabalho dos artistas (…).
O resultado no ecrã é esplêndido e o prazer do público é evidente (…).É uma proposta bela e interessante, diferente de tudo o resto.”
– Mathieu Dochtermann, Puppet Gazette
“A possibilidade de ver o pequeno e delicado trabalho a ser criado diante dos nossos olhos, e depois projetado em grande escala com uma qualidade hipnótica, é muito bonita.
A rapidez, a simplicidade e a beleza com que estas imagens são criadas perante nós é algo de extraordinário (…). Durante uma hora, não estamos apenas a assistir a uma animação a ser criada ao vivo; estamos a ser transportados para a arte. Antichambre é diferente de tudo o que se possa ver no palco (…).”
– Scott Matthewman, The Revieww Hub ★★★★★
“É realmente notável de ver. (…). É muito emocionante – quase meditativo – ver cada cena a compor-se.
(…).” – Salterton Arts Review ★★★★
BIO
O grupo Stereoptick formou-se em 2008, quando criou o primeiro espetáculo com o mesmo nome. É composto por Romain Bermond e Jean-Baptiste Maillet, artistas plásticos e músicos. Cada um dos seus espetáculos é construído ao vivo, à vista do público, a partir de uma partitura que constroem e escrevem em conjunto. O teatro de sombras, de objetos e de marionetas, o cinema mudo, os concertos eletrónicos ou não, os contos de fadas e os desenhos animados, são alguns dos muitos campos e géneros que os Stereoptik gostam de experimentar e esbater as fronteiras artísticas. No centro das múltiplas formas de arte que se apresentam em palco está um princípio: mostrar o processo técnico que leva ao aparecimento de personagens, pinturas e uma história. O público é livre de se deixar levar pelas imagens e histórias projetadas no ecrã, ou de ver em pormenor como o desenho se move no ecrã, como a tinta dá origem a uma silhueta sobre um fundo transparente e que instrumento é utilizado para lhe dar vida. Visuais, musicais e sem texto, as criações dos Stereoptik despertam a curiosidade e o espanto de públicos de todas as idades.