Um criado que observa narra-nos ao piano a carta de uma desconhecida: aos 13 anos uma menina desenvolve um amor platónico por um homem mais velho até que décadas mais tarde essa obsessão culmina no suicídio. Escreve-lhe uma carta, revela-lhe a sua vida e mata-se. Vemo-la a fechar-se em si mesma, construindo a sua própria realidade, limitando simultaneamente as escolhas do homem, que nunca a reconheceu. Durante 3 actos o homem é arrastado nessa obsessão – e depois de ler a carta da já morta desconhecida, como reage? Que escolhas ainda tem? E quando a escolha nos é roubada?
Stefan Zweig em 1942, perante a obsessão nazi, perdeu a fé no futuro da humanidade e suicidou-se de mãos dadas com a sua amada. E este homem? E nós?
Aos 13 anos sente um amor- obsessão por um homem mais velho. Anos depois a verdade é revelada numa carta.