Aos 71 anos, Jorge Salavisa publica o livro de memórias Dançar a Vida. Bailarino com carreira internacional e director artístico, o percurso fulgurante de Jorge Salavisa é dado a conhecer pela primeira vez: a sua infância e juventude passadas entre África e Lisboa dos anos 50 e 60, os primeiros passos dados no atelier de Anna Mascolo, a fama dos grandes palcos mundiais com o ingresso na companhia Marquis de Cuevas, o relacionamento com algumas das grandes lendas do ballet mundial, como Margot Fonteyn e Rudolf Nureyev, aos 35 anos o regresso a Portugal para dirigir o Ballet Gulbenkian, e depois a Companhia Nacional de Bailado e o Teatro São Luiz. Na opinião de Miguel Honrado, “centenas de personalidades que são a vida de Jorge Salavisa irrompem ao longo destas páginas com a mais profunda e frágil humanidade.”