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DIAS DO TEATRO

A PROPÓSITO DO DIA MUNDIAL DO TEATRO
Este evento já decorreu
Datas e Horários

Segunda a Quinta

Local

Palco da Sala Principal e Jardim de Inverno

Preço

Entrada livre

Descrição

À volta do Dia Mundial do Teatro, vamos ler em conjunto textos daqueles que já dificilmente entram no repertório corrente das companhias, até porque têm personagens a mais, crise oblige… Vamos trazer públicos jovens ao Teatro, muitos pela primeira vez, relacioná-los com obras novas, pô-los a experimentar e a viver o acto teatral, a descobri-lo também como forma de expressão e de conhecimento. Vamos cruzar os caminhos de Quixote, cavaleiro errante, desenhador de mundos, e os de António José da Silva, que morreu queimado muito jovem ali no Rossio porque insistia em fazer teatro, livremente. Vamos discutir a pertinência do dito, as condições da sua realização, a relação entre o domínio da criação e a sociedade.

Vamos, em quatro dias, trilhar alguns dos múltiplos caminhos do Teatro.

26 MAR
MARATONA DE LEITURA
OS PILARES DA SOCIEDADE, DE HENRIK IBSEN
SEGUNDA ÀS 21H00
JARDIM DE INVERNO

Os Pilares da Sociedade, de Henrik Ibsen, é um dos clássicos modernos que inauguram o teatro de tema social. Peça eminentemente coral, presta-se particularmente a um acto colectivo de leitura, públicos e actores num mesmo gesto de descoberta. Na véspera do Dia Mundial do Teatro, quase como num reveillon, festejamos e lemos até depois da meia-noite, festejamos e dançamos até às duas.
Coordenação Martim Pedroso,  Flávia Gusmão e Nelson Guerreiro
Grafitter Filipe Gusmão
Música DJ Nelson Warrior

27 E 28 MAR
JÔJÔ, O REINCIDENTE
DE JOSEPH DANAN
TERÇA E QUARTA ÀS 10H30 E ÀS 15H30
PALCO DA SALA PRINCIPAL
M/6

O Teatro é uma Oficina. Em plenas férias de Páscoa, as manhãs e as tardes do São Luiz transformam-se em espaços de descoberta das formas de fazer Teatro. Depois da apresentação de Jôjô, o Reincidente, um conjunto de oficinas, à volta da interpretação, da cenografia, da coreografia, da escrita, da expressão plástica, completam a experiência e mostram aos jovens públicos como se constrói um espectáculo de Teatro.

Jôjô, como todas as crianças, faz o seu mundo, fabrica-o, não aceitando o mundo que lhe põem à frente. Ao ser servido um mundo acabado, a imaginação, filha da ingenuidade e da atenção, da curiosidade e princípio das escritas, vai-se. Jôjô não consome, constrói e inventa outras coisas com os objectos da casa, é muito pequeno, não anda sozinho na rua. E está a crescer, a fazer-se grande. Faz da casa e em casa esse mundo que ele vê, agindo, manipulando tudo de modo artesão. Por vezes leva uma estalada da mãe: o que é isso de empilhar as cadeiras? E que é isso de um concerto musical com o desmembramento do aspirador? Jôjô é um vanguardista e faz lembrar um jovem Duchamp, pois converte os objectos de uso quotidiano em acções artísticas. Será Jôjô um performer, geneticamente falando?

Tradução Isabel Lopes
Encenação e cenografia Fernando Mora Ramos e Paulo Calatré
Música Carlos Alberto Augusto
Figurinos Manuela Bronze
Desenho de luz Nuno Meira
Interpretação Isabel Carvalho, Isabel Lopes, António Parra, Carlos Borges, Paulo Calatré
Produção Teatro da Rainha

27 MAR
LER DOM QUIXOTE
ESPECIAL DIA MUNDIAL DO TEATRO
TERÇA ÀS 21H00
JARDIM DE INVERNO
Nesta sessão especial, a título muito excepcional, não iremos ler nenhum capítulo do Quixote de Cervantes. Resolvemos assinalar o dia com uma homenagem ao grande dramaturgo português do século XVIII António José da Silva, dito “O Judeu”, lendo em comunidade a sua peça A vida do grande D. Quixote e o do gordo Sancho Pança. Esta peça é considerada um clássico do património europeu e faz hoje parte do selecto repertório da Comédie Française. O seu autor, nascido em 1704, morreu tragicamente às mãos da inquisição em 1733.

Cópias do texto estarão disponíveis para os leitores.

29 MAR
CRIATIVIDADE E INSTITUIÇÕES: NOVOS DESAFIOS À VIDA DOS ARTISTAS E DOS PROFISSIONAIS DA CULTURA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS-UL E DINÂMIA’CET/ISCTE-IUL
QUINTA ÀS 18H30
JARDIM DE INVERNO

O livro Criatividade e Instituições: Novos desafios à vida dos artistas e dos profissionais da cultura é, nas palavras de Manuel Villaverde Cabral, uma “abrangente colectânea internacional, organizada por dois dos melhores especialistas portugueses nesta área, Vera Borges e Pedro Costa, na qual se faz o ponto da situação das profissões artísticas e culturais no actual contexto de reconfigurações criativas e institucionais à escala global (…). Cruzando a economia e a sociologia, bem como os estudos territoriais, este livro deixa-nos com uma visão panorâmica dos actuais campos culturais inédita em língua portuguesa. “
A anteceder a apresentação deste trabalho, os autores abrem a discussão e conversam com profissionais do sector cultural e criativo.

Mesa-redonda Novos desafios à vida dos artistas e dos profissionais da cultura
Com Cláudia Galhós (jornalista e escritora), Fernando Mora Ramos (encenador e director-fundador do Teatro da Rainha) Maria João Brilhante (professora e investigadora do Centro de Estudos Teatrais da Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa) Marta Furtado (directora da Associação Zé dos Bois e programadora de artes performativas) Mónica Calle (actriz e directora-fundadora da Casa Conveniente) Pedro Penim (actor e director-fundador do Teatro Praga)
Moderação Vera Borges e Pedro Costa
Comentário e apresentação do livro Paula Guerra

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