Um concerto de música alternativa para quatro músicos e quatro actores (OU, a banda); uma criação colectiva a partir de textos de Miguel Castro Caldas, música de Paulo Curado, figurinos de José Pedro Cavalheiro e direcção artística de Teresa Sobral
Lisboa e as suas gentes são, desde o primeiro momento, a fonte inspiradora deste espectáculo, a plataforma de partida para a concretização de um projecto diferente, onde se cruzam músicos e actores, numa história de gente que vem atravessando os tempos.
“Os OU ao chegarem ao nosso tempo encontraram na Qatrel o espaço ideal para continuarem a contar as suas histórias.
Os OU estão aqui porque não podem voltar.
Os OU são uma trupe viandante de contadores de estórias que viajam ao longo dos tempos, ao longo da história dos tempos.
Músicos e actores que através da música e da voz cantam o mundo e as suas gentes.
Estão aqui OU ali, contam esta OU aquela estória, só não voltam atrás porque caminham sempre e é do presente que falam.
Do passado – têm a idade do Tempo desde que o homem é homem e objectos que vão coleccionando por onde passam; objectos que são memórias das vidas das gentes de que falam e que sonoramente povoam os seus espectáculos – época após época.
Hoje estão aqui.
As gentes de que falam são as nossas gentes.
E no seu jeito de saltimbancos actuam não só – e ainda – nas ruas, mas também nas grandes salas de espectáculo.
Com humor e sentido crítico.
OU dizem o que têm a dizer OU ficam calados.”