Conversa com os artistas:
sábado, 16 fevereiro, após o espetáculo
Local
Sala Luis Miguel Cintra
Duração
1h aproximadamente
Preço
€12 a €15 com descontos
Classificação
M/14
Acessibilidade
sábado, 16 fevereiro, 21h
Descrição
Em colaboração com A Tarumba – Teatro de Marionetas, a encenadora, marionetista e dramaturga italiana Marta Cuscunà traz a Lisboa um espetáculo que tem como protagonistas corvos mecânicos, manipulados através de tecnologia usada em animatrónica, para contar uma história livremente inspirada numa lenda ancestral.
As criações singulares de Marta Cuscunà seguem uma poética e uma linguagem originais, expressando-se através do teatro visual e de marionetas, com uma grande força emocional. No São Luiz Teatro Municipal pudemos ver os espetáculos A simplicidade traída (La semplicità ingannata) e Sorry, Boys, que fazem parte da sua trilogia sobre a Resistência Feminina.
Um bando de corvos animatrónicos e uma pequena comunidade sobrevivente de crianças-marionetas, inspiradas na arte urbana da dupla de artistas Herakut, são os novos companheiros de Marta Cuscunà, num novo caminho de resistência.
Espetáculo falado em italiano e legendado em português
IL CANTO DELLA CADUTA – A CANÇÃO DA QUEDA
Livremente inspirado no mito de Fanes
Fontes de pensamento e palavras: Kläre French-Wieser; Carol Gilligan; Ulrike Kindle; Giuliana Musso; Heinrich von Kleist e Christa Wolf
O mito de Fanes é uma tradição popular dos Ladinos, uma pequena minoria étnica que vive nos vales centrais das Dolomitas.
É um ciclo épico que fala de um reino pacífico liderado por mulheres rainhas, destruídas pelo início de uma nova era de domínio e da espada. É a canção negra da queda no horror da guerra.
Hoje ainda estamos imersos num sistema de guerras incessantes. Parece que a guerra é uma parte inevitável do destino da humanidade. O mito de Fanes, pelo contrário, fala de um tempo dourado de paz que foi perdido. Il canto della caduta quer trazer à luz a história de como éramos, dessa alternativa social desejável para o futuro da humanidade, que é sempre apresentada como uma utopia irrealizável. Mas talvez já tenha existido.
O tema central do espetáculo é a guerra. Uma guerra que nunca é vista em cena. No entanto, ela está lá, através do ponto de vista das únicas personagens que sempre a souberam aproveitar: os corvos.
Os corvos de Il canto della caduta são manipulados através de joysticks mecânicos, projetados e construídos pela cenógrafa Paola Villani, recorrendo a tecnologias aplicadas em animatrónica, normalmente utilizada em efeitos especiais no cinema, e criados a partir de componentes industriais, afastando-se da imagem tradicional do teatro de marionetas, que na Itália ainda está muito ligada à tradição popular.
O mito de Fanes refere que os poucos sobreviventes ainda estão escondidos nas entranhas da montanha, à espera que o “tempo prometido” retorne. Uma era dourada de paz em que o povo de Fanes poderá finalmente voltar à vida.
Nota-se a presença de sons perturbadores fortes e repetidos e frequentes flashes de luz durante o espetáculo.
Ficha Técnica
Criação e Interpretação Marta Cuscunà
Projeção e realização animatrónica Paola Villani
Assistência de realização Marco Rogante
Colaboração Teatro Stabile di Bolzano, A Tarumba Teatro de Marionetas, Lisboa
Patrocinadores técnicos inovação igus® com tecnopolímeros; Marta s.r.l. suprimentos para a indústria
Apoio Instituto Italiano de Cultura de Lisboa
Coprodução Centrale Fies, CSS Estável teatro de inovação de Friuli Venezia Giulia, Teatro Stabile di Torino e São Luiz Teatro Municipal
Marta Cuscunà faz parte do projeto Fies Factory da Centrale Fies
DESCONTOS PARA ESPETÁCULOS DA PROGRAMAÇÃO GERAL (exclui São Luiz Mais Novos)
Nos espetáculos assinalados
Sala Luis Miguel Cintra Sala Bernardo Sassetti Sala Mário Viegas
50% Menores de 25 anos; Cartão São Luiz e Funcionários da Câmara Municipal de Lisboa e EGEAC; desempregados (mediante apresentação de comprovativo: cartão de inscrição no Instituto de Emprego e Formação Profissional ou qualquer outro documento emitido pela Segurança Social que comprove a situação)
30% Maiores de 65 anos; Profissionais do espetáculo; pessoas com necessidades especiais (acompanhante gratuito)
20% Protocolos e acordos
Menores de 18 anos
€5 Sala Luis Miguel Cintra
€3 Sala Bernardo Sassetti e Sala Mário Viegas
É favor fazer-se acompanhar de um documento que comprove o desconto na aquisição e à entrada.
DESCONTOS PARA ESPETÁCULOS DA PROGRAMAÇÃO MAIS NOVOS
50% No bilhete de adulto para portadores do cartão São Luiz
O Teatro vai à Escola:
€20 por turma
A Escola vai ao Teatro:
€2 visitas
€3 por aluno – espetáculos
€1 por aluno Escolas TEIP – espetáculos
Gratuito para professores acompanhantes (cerca de 2 por turma)
CARTÃO SÃO LUIZ
Destinado a espectadores a partir dos 26 anos, o cartão São Luiz oferece 50% de desconto nos bilhetes dos espetáculos assinalados, não sendo acumulável com outros descontos. A utilização do cartão é pessoal e intransmissível.
Passe Cultura na EGEAC
O acesso aos monumentos, museus, teatros e cinema geridos pela EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural passa a ser gratuito para os jovens até 23 anos e maiores de 65 anos (inclusive), entre 1 de dezembro de 2022 e 31 de dezembro de 2024, desde que residam em Lisboa.
Além da aquisição de bilhetes para entrada nos diversos equipamentos culturais (apenas disponíveis nas respetivas bilheteiras), esta isenção aplica-se igualmente a espetáculos cuja receita reverta integralmente para a EGEAC. Os espetáculos realizados em regime de acolhimento ou produzidos/apresentados em parceria com outras entidades, bem como as atividades paralelas sujeitas a um valor de inscrição (visitas guiadas, oficinas dos serviços educativos, workshops, seminários e ações de formação, etc.) não estão abrangidas por esta medida.
Bilhetes de visibilidade reduzida na bilheteira do Teatro×
Os espetáculos de SAMUEL ÚRIA e TONY ANN esgotados online ainda têm disponibilidade de lugares de visibilidade reduzida à venda apenas na bilheteira do Teatro.