Escrita em 1993, Killer Joe é uma peça sobre os Smith, uma família disfuncional que vive numa autocaravana no Texas. A família, composta por Chris, um jovem com um plano, pelo seu pai Ansel, pela madrasta Sharla e pela irmã mais nova, Dottie, está numa situação financeira delicada. Numa tentativa desesperada de mudar o destino, contratam um assassino profissional, Joe Cooper, para assassinar a ex-mulher de Ansel e reclamar o dinheiro do seguro de vida. Numa realidade decadente e extrema, os Smith vão confrontar-se com um espelho do que são e com a inevitabilidade da tragédia numa realidade que os coloca perante as consequências das próprias decisões. Cru e violento, mas também cómico e luminoso, Killer Joe é um retrato da situação contemporânea que vivemos perante a indiferença em relação ao Outro, uma metáfora para a consequência das redes sociais que já se adivinhavam nos anos 90 e para uma sociedade cada vez mais autocentrada, narcisista e niilista.
Este espetáculo tem representação explícita de violência física, verbal e sexual.
Neste espetáculo usa-se luz estroboscópica e os atores fumam em palco.
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