No pórtico de A Selva, Ferreira de Castro (1898-1974) dedica em simultâneo este seu romance, à selva amazónica onde o mesmo decorre e aos seus irmãos cearenses e maranhenses ”gente sem crónica definitiva” mas que são quem extrai a borracha com que se fabricam os pneus dos automóveis que circulam em São Paulo ou em Paris. e quem o escreve é simultaneamente um seringueiro e um emigrante português que, como muitos outros portugueses e espanhóis, depois dos seus antecedentes colonos, são os emigrantes que têm como destino principal – entre meados do século XIX até aos anos 60 do século passado – os países da América Latina.
Migrações
PASSADO E PRESENTE – LISBOA, CAPITAL IBERO-AMERICANA DE CULTURA 2017
Quarta, 15h-19h
Jardim de Inverno
entrada livre sujeita à lotação da sala
Descrição
Ficha Técnica
Com Maria Margarida Marques (Portugal), Carlos Gómez Florentín (Paraguai) e Berta Palou (Espanha) Colaboração Martin Craciun (Uruguai)