A crítica relevante da sociedade em que vivemos depende da nossa capacidade de inquirirmos, sem preconceitos e sem contemplações, da crueza dos seus fundamentos e da verdade dos seus pressupostos. Interrogar é começar a agir, é reunir os instrumentos necessários à mudança. Ou, pelo menos, à luta pela mudança. Os territórios da cultura e das artes são centrais a uma ideia de cidade, de comunidade humana politicamente organizada no sentido de se cumprir com a plenitude possível. Escolhemos, por isso, três grandes temas para ocupar o nosso desejo de interrogação: a questão de pragmática política que emerge do orçamento do Estado para a cultura; a possibilidade de encontrar ideias de território e práticas estruturantes nas políticas descentralizadas da cultura; as múltiplas formas da relação entre o exercício das artes e a sociedade. Cada um destes três passos implicará a constituição de equipas, sessões de trabalho, apresentações e discussão pública de conclusões. E a sua publicação, enquanto motor para uma acção que depende da sociedade como um todo, em modo afirmativo.
19 novembro às 21h
Economia e Cultura – Programa e intervenientes
30 maio das 18h30 às 21h
Cultura e Cidades – Políticas para a Cultura e Ideias de Território – Programa e intervenientes