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Noite de Pequenas Formas: Blanche Neige + Boxed

Scopitone & Cie (França) - Blanche Neige | Ariel Doron (Israel/Alemanha) - Boxed
FIMFA Lx23
©Scopitone&Cie | ©Aurelie Strohmaier
Este evento já decorreu
Datas e Horários

19 e 20 maio
sexta e sábado, 19h30

Local

Sala Mário Viegas

Duração

20 min + 25 min (45 min aprox)

Preço

€12 (com descontos) | (Abrangido pelo Passe Cultura - disponível apenas na bilheteira do Teatro)

Classificação

M/6

Descrição

BLANCHE NEIGE, Scopitone & Cie (França)

Era uma vez uma Branca de Neve com muito Rock’n’roll ou um teatro de sapatos para todos os pés. Ténis, Sapatos de Salto Alto, Sabrinas ou Mocassins… o importante é encontrar o sapato certo para o pé. A Branca de Neve sabe disto, mas a sua madrasta, a Rainha, prefere vê-la numa caixa, do que no seu espelho. Por isso, ela usa todos os truques possíveis para permanecer no poder. Só que o uso de demasiada graxa para dar brilho, leva a uma queda rápida do pedestal ou, como diz o provérbio português, não há sapato bonito que não dê em chinelo feio…
Os Scopitone gostam de usar os contos da nossa infância para os transformar em momentos retrokitch, absolutamente hilariantes. Blanche Neige utiliza os códigos que fizeram a sua marca registada: um audiolivro de vinil que narra o conto original e o playback associado a uma interpretação excêntrica, delirante e picante, que goza com os clichés e estereótipos muito presentes nos contos tradicionais. Um dispositivo ou castelet criado numa estética vintage e uma outra forma de contar a história, através da manipulação de objetos. Neste caso, as várias personagens são inspiradas pelo mundo dos sapatos…

“Os Scopitone usaram o seu humor arrasador e a sua inventividade vertiginosa para grande deleite dos espectadores de todas as idades (…). Queremos mais!
Blanche Neige usa uma história fofinha, bastante enjoativa, cheia de clichés sexistas, e transforma-a num espetáculo louco (…).
O ator-manipulador, Juan Pino, merece uma menção especial pela sua personagem de sapateiro muito roqueiro, mas com muita classe, elegante, impecavelmente penteado e, acima de tudo, capaz das mais incríveis caretas e dos exageros mais hilariantes (…).
Resumindo, seja um ou outro dos seus espetáculos, podem ir de olhos fechados, independentemente de quem vos acompanhe (…).” – Mathieu Dochtermann, Tout la Culture

 

BOXED, Ariel Doron (Israel/Alemanha)

O que é isso? Sou Eu? Será um Tu? Isto é Real? Ou apenas uma Piada? É altura de abrirmos a Caixa!
Fecha-a, por favor. Estou assustado.

O novo e há muito esperado espetáculo a solo do reputado marionetista Ariel Doron, Boxed, dá mais um passo no minimalismo, e cria uma história surpreendente, apenas com uma caixa de sapatos. Boxed joga habilmente com uma questão fundamental no teatro de marionetas: Quem é que realmente manda? A marioneta ou o manipulador? Ariel Doron criou um espetáculo emocionante cheio de momentos bizarros gore e de humor, sobre um homem solitário que tenta conectar-se consigo próprio e com o mundo.

“Mas que história! Sem nenhuma palavra, é um teatro de gestos, apenas visual (…). Por detrás de uma quantidade extraordinária de loucura, o espetáculo é construído com muito cuidado (…). Uma proposta muito bela, inesperada e até refrescante. Em resumo: um espetáculo a descobrir!” -Marthieu Dochtermann, Toute la Culture

“Grande especialista do teatro de objetos (…). Divertido e com humor no início, num registo quase ingénuo e francamente clownesco, o dispositivo revela-se logo perturbador. A marioneta, como sabemos, pode virar-se contra o seu manipulador. Ariel Doron revisita o género ‘possessão’, com um humor arrasador e gore, rico em minimalismo, com uma inventividade hilariante. Rigorosamente delirante.” -Marie Baudet, La Libre

 


 

BIOS

Cédric Hingouët inspira-se no universo vintage dos anos 50 e 60 e em contos clássicos. Uma criança do tempo das séries Fraggle Rock e Téléchat, fã de Jacques Tati, bem como do universo de Quentin Tarantino, este DJ inventor, amante de música, de fotografia e de pintura, gosta de desenterrar pepitas gravadas em discos vinis ou LP’s (histórias, efeitos sonoros, faixas inéditas, etc.) e misturá-las para criar histórias que adapta ao teatro de objetos e de marionetas. Cédric colaborou com várias companhias, como o Bob Théâtre ou os Bouffou Théâtre, como desenhador de luz e como ator. Diretor artístico da Scopitone & Cie, que fundou em 2002, com Le Petit Chaperon Rouge, criou depois os projetos Kamikaze? em 2005, ZePatrècathodics em 2006, Formule 1 em 2008, MOB em 2010, Juliette+Roméo=AESD em 2013, Divina e Cendrillon em 2017, Blanche Neige em 2018, e recentemente, Hand Hop e Suzanne aux Oiseaux. A companhia afirma a vontade de trabalhar numa outra relação com o público, privilegiando a proximidade com os espetadores, de todas as idades, com espetáculos em caravanas, contos em castelets, formas cénicas, bailes de marionetas e marionetas de mesa e claro que gostam de aproveitar as digressões para procurarem o objeto mais kitsch na expectativa de uma próxima criação! Scopitone era uma jukebox que combinava imagem e som, muito comum nos anos 60. A companhia com o mesmo nome transformou-a num dispositivo inteligente para a revisitação de contos com objetos do quotidiano.

Ariel Doron é marionetista, encenador e performer. No seu trabalho artístico usa pouco ou nenhum texto e muito humor, abordando recorrentemente temas sociais e políticos difíceis. Cada projeto é criado com a esperança de expandir e questionar os meios utilizados, quer seja com marionetas ou não, e com o desejo de inspirar o público a sentir, a pensar e a reagir. Os seus espetáculos a solo, como Boxed, Plastic Heroes e Pinhas foram apresentados em festivais e teatros em mais de 30 países em todo o mundo. Ariel vive atualmente na Alemanha e tem colaborado ou encenado espetáculos para diversas instituições, como o Schauburg Theater München, Theater Junge Generation Dresden, Maxim Gorki Theater Berlin, The Elbphilharmonie ou a Ópera de Hamburgo, entre outros. Ariel é também professor e já foi convidado a dar formações em diversas instituições, como Staatliche Hochschule für Musik und Darstellende Kunst Stuttgart, UQAM Université de Québec Montréal, Central School of Speech & Drama, Londres, entre outras. Ariel também trabalha com marionetas para cinema ou televisão (é o Elmo, na versão israelita da Rua Sésamo). Estudou teatro de marionetas na School of Visual Theatre de Jerusalém e cinema na Universidade de Telavive, para além de ter participado em diversos workshops no Institut International de la Marionnette de Charleville-Mézières, em França. No FIMFA Lx18 pudemos ver a sua criatividade no espetáculo Plastic Heroes e dirigiu um workshop online do Projeto Funicular durante o FIMFA Lx21.

Ficha Técnica

BLANCHE NEIGE: Criação e Encenação Cédric Hingouët Intérprete Juan Pino Olhar exterior Emma Lloyd Cenografia Alexandre Musset Técnica Teatro de objetos Idioma Francês, com legendagem em português | BOXED: Criação e Interpretação Ariel Doron Dramaturgia Tobias Tönjes Consultores artísticos Shahar Marom, Florian Feisel, Roni Nelken Mosenson Coprodução Erlangen Figurentheatre Festival, Hanut 31 Theatre Gallery, Tel Aviv, FITZ! Figurentheatre Zentrum, Stuttgart Olhar exterior e aconselhamento Clara Pallau Herrero, Aurélie Strohmaier, Sanni Lotzch, Mai Aylon, Sharon Gabay, Joachim Fleischer, Jan Jedenak, Frederike Miller, Sarah Chaudon, Gerda Knoche, Gildas Coustier, Marius Moses, Ari Teperberg, Inbal Yomtovian, Charlotte Wilde, Michael Vogel, Laila Betterman, Christiane Guhr, Nane Rotfuchs, Sabine Köhler, Heiki Ikkola Fotografias André Wirsig, Aurélie Storhmaier Técnica Teatro de objetos Idioma Sem palavras

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