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Peça do Coração: Excalibur

ZDB no São Luiz
Mariana Tengner Barros
Este evento já decorreu
Datas e Horários

29 setembro
terça, 18h e 20h

Local

Sala Mário Viegas

Duração

50'

Preço

€12 com descontos

Classificação

M/12

Descrição

Peça do Coração: EXCALIBUR, dirigida pela coreógrafa e bailarina Mariana Tengner Barros, projeta cruzamentos disciplinares em colaboração com o artista gráfico Mark Angelo e a equipa da A Bela Associação. Este projeto surge da vontade de valorizar a Natureza, com foco especial nas árvores e na importância que estas têm no equilíbrio dos ecossistemas. O processo de criação teve origem no mapeamento das árvores mais antigas da área da grande Lisboa. Foram escolhidas 4 áreas em torno das árvores identificadas: Alcântara, Lumiar, Loures e Benfica. Grande parte da pesquisa desenvolveu-se sob ações simbólicas resultantes do diálogo com a comunidade local, workshops gratuitos, pequenas performances e gravações de vídeo.

Esta fase do projeto chamou-se Floresta Invisível, espaço de performance autónomo, temporário e móvel. O material recolhido e trabalhado nesta fase compõem a dramaturgia de Peça do Coração: EXCALIBUR. Na sua criação são também incluídas estratégias que permitem produzir conteúdos acessíveis a pessoas cegas e surdas. É muito importante para a equipa deste projeto que este possa contribuir para a erradicação do preconceito e exclusão em relação a pessoas com deficiência. Pretende-se que Peça do Coração: EXCALIBUR seja um objeto híbrido, composto por vários fragmentos desta experimentação, que convide o público a abrir os sentidos, na procura de conferir visibilidade ao invisível, som ao silêncio e forma ao desconhecido, numa viagem imersiva e interativa.

O projeto conta também com a criação de um website para documentar, partilhar e disponibilizar vídeos em streaming, de forma mapear as conexões entre árvores, comunidades e territórios, assim como depoimentos e registos fotográficos, ou em vídeo, do trabalho estabelecido com as diversas comunidades. Este conjunto de dados recolhidos será apresentado no contexto da desflorestação nacional.

 

Enquanto todos se perguntam se a vacina russa funciona realmente, a ZDB propõe a sua própria luso-medicina: mais espírito do que agulha. A sua eficácia: saber o que significa inclusão e conseguir criar colaborações entre a comunidade. Por essa razão, a Zé dos Bois foi desafiada a agendar um ciclo que terá lugar entre 29 de setembro e 2 de outubro de 2020, antecipando o seu 26º aniversário, num acolhimento do Teatro São Luiz.

A ZDB propõe uma programação nacional, e como habitualmente, desperta – através da apresentação de um programa de performances, música e as suas interseções com as artes visuais – as curiosas ligações entre entidades que por vezes parecem antagónicas. Neste programa, novas particularidades sonoras e musicais são combinadas com performances e propostas visuais desafiantes.

O corpo, uma segunda e até terceira natureza, é questionado pelos marcos performativos do mundo contemporâneo, defendendo ao mesmo tempo um olhar que vai além do visível e do invisível (Mariana Tengner Barros). Definições mais conscientes de si mesmas, levam-nos a emancipar-nos da separação entre o pessoal e o político, através de viagens astrais de natureza especulativa e ainda desconhecida (Odete e Alice dos Reis). A mecânica do analógico adquire um significado abstrato numa demonstração de feedback audiovisual (Pedro Sousa). O concetualismo mais depurado é fundido com uma tradição musical portuguesa reinventada (Lula Pena e João Simões). A sexualidade diz adeus ao género, o corpo humano aproxima-se de um género-objeto (Dinis Machado). A voz relatora de uma comunidade amplifica-se a projetar futuros possíveis (Tristany). A pop de vanguarda faz agora mais sentido do que nunca e voltamos a desfrutar como fazíamos, antes do momento em que tudo nos pareceu perdido (Alek Rein, Primeira Dama).

Ficha Técnica

Direção artística Mariana Tengner Barros Cocriação e Interpretação Ana Rocha, Bárbara Pollastri, Bernardo Bertrand, Diana Bastos Niepce, Jonny Kadaver, Mariana Tengner Barros, Mark Angelo, Mee K, Sebastião Pinto, Tiago Rosário, Vera Marques e participantes dos workshops Direção musical Jonny Kadaver Direção gráfica e Serigrafias Mark Angelo Direção técnica Daniel Oliveira Figurinos Mark Angelo, Mariana Tengner Barros e Nuno Antunes Apoio dramatúrgico Nuno Miguel Vídeo Vera Marques Coprodução Galeria Zé dos Bois Produção A Bela Associação Apoio Programa de Mentoring Acesso Cultura, Ana Sousa Atelier, Terra Amarela Agradecimentos Gruta, Rádio Ophelia, Paula Moraes, Marco Paiva, Renaud Ruhlmann, Marta Ziul, Diogo Chotas André Curto, Gustavo Morgado, André Pais, Cristina Mendes, João Rodrigues e participantes das acções de Teatro de Guerrilha Parcerias CIM – companhia de dança, Câmara Municipal de Loures- Unidade de Inclusão e Cidadania e ADPAC-Ass. de Defesa do Património Ambiental e Cultural de Santa Iria da Azóia /// Projeto financiado pela Fundação GDA

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