Saltar para o conteúdo principal Mapa do Website Ajuda de navegação e acessibilidade Web

Quando o Inverno chegar

© André Príncipe
Este evento já decorreu
Datas e Horários

Quarta a Domingo às 21h00

Excepcionalmente às 17h30

 

Local

Sala Principal

Duração

2h20

Acessibilidade
Língua Gestual Portuguesa

Domingo, 24 Jun

Descrição

A meio do Outono, encontramos três homens num Sanatório para doentes com doenças respiratórias, nas montanhas. Na realidade, acaba por ser um lugar onde homens de famílias ricas e abastadas são deixados pela família. Existe ali um cemitério (testemunho físico daqueles que nunca chegaram a sair dali), um jardim e a floresta.

Durante o inverno, os homens – trata-se de um sanatório exclusivamente masculino – são obrigados pelas regras do local, estritamente mantidas por freiras, a permanecer dentro de casa. Durante temporadas aborrecem-se de morte naquele local e fantasiam bastante sobre a sua vida passada e futura longe dali. Quando o tempo melhora, podem finalmente passear pela floresta.

Paralelamente à melhoria do tempo, observamos a vida de Lena que, há varias semanas, caminha pela floresta em busca do seu marido que ela julga desaparecido, mas que rapidamente nos apercebemos que fugiu dela. Lena é destemida. Só essa coragem quase inumana explica que se tenha posto a caminho, no fim da gravidez, sem certezas, procurando o marido (Lucas) na montanha. Ao fim de várias semanas de estrada, desesperada, Lena irá tentar enforcar-se na floresta. Lena não quer pôr aquela criança no mundo sem um pai. Os três homens do sanatório irão salvá-la.

Os homens vão tomar conta desta rapariga e escondê-la numa estufa abandonada. Ao mesmo tempo, vão redescobrir a vida de que, lentamente, desistiram e vão redescobrir os seus próprios sentimentos, coragem e verdade. Desta forma, a personalidade dos três homens e de Lena acaba por revelar-se para lá da superfície mais imediata. Ficamos a conhecer os seus segredos, as suas forças e as suas fraquezas.

Ficha Técnica

Texto José Luis Peixoto Encenação Marco Martins Dramaturgia Marco Martins, Nuno Lopes, Beatriz Batarda, Dinarte Branco, Gonçalo Waddington Música original Pedro Moreira Direcção Musical Pedro Moreira Cenografia João Mendes Ribeiro Figurinos Adriana Molder Desenho Luz Nuno Meira Voz e Elocução Luís Madureira Caracterização Sano de Perpesac Adereços Carlos Matos Construção cenário Leonel & Bicho, Lda Mestra Costureira Helena Leitão Interpretação Beatriz Batarda, Dinarte Branco, Gonçalo Waddington, Nuno Lopes Músicos Carla Simões voz, Andreia Marques /Ana Isabel Dias harpa, Luís Gomes / Ana Rita Pratas clarinete baixo, Otto Pereira  / Liviu Scripcaru violino, Paulo Pacheco piano, Pedro Moreira saxofone

VEJA TAMBÉM

Saltar controlos de slides