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Sobreviver

UM ESPECTÁCULO DE LÚCIA SIGALHO
A PARTIR DA OBRA DE GONÇALO M. TAVARES
© José Frade
Este evento já decorreu
Datas e Horários

21h
Domingos às 17h30

Local

Sala Principal

Descrição

“Se queres sobreviver, colocas a tua coragem num saco de plástico e aguardas.

A existência, começa a deixar de existir; o que é

absolutamente espantoso,

Monotonia e desinteresse.

Aperfeiçoámos (…) um sistema de gestos: sobreviver, sobreviver sobreviver.

Sobreviver é um projecto feito a partir do universo dos livros pretos de Gonçalo M. Tavares – Um Homem: Klaus Klump, A Máquina Joseph de Walser e Jerusalém. Embora ao longo do processo tenhamos contactado outras obras de Gonçalo M. Tavares (na peça existe um texto de O Senhor Brecht), foram os livros pretos e a sua enorme violência aqueles com quem nos relacionámos mais fortemente.

Este trabalho, inspira-se e alimenta-se em Gonçalo M. Tavares, mas fundamenta-se na violência e na brutalidade do nosso tempo, das nossas vidas.  A dramaturgia do projecto é construída, assim, com todos os colaboradores, numa dicotomia entre o universo dos livros pretos e o que cada um tem a dizer a esse propósito.Dramaturgia essa que pretendemos continuar ao longo do espectáculo com a participação dos espectadores.

Quisémos manter no espectáculo a errância, o não-lugar, a precariedade em que existe o mundo destes livros pretos, nunca fixando a cena e obrigando-nos a uma grande imponderabilidade nos termos em que a peça é realizada.

O trabalho foi desenvolvido em grande parte numa residência realizada no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, e na Casa d’Os Dias da Água, em Lisboa.

A Gonçalo M. Tavares queremos agradecer a generosidade com que nos autorizou a pegar no seu trabalho e a fazê—lo nosso. Julgo que, por se tratar de um trabalho com toda a liberdade sobre a obra de um autor com uma obra tão vasta e reconhecida, devemos fazer uma advertência ao espectador: O Teatro não é Literatura, o Teatro que a Sensurround faz não se legitima no texto, não temos dúvidas de que o Teatro é um disciplina autónoma. E, parafraseando Gonçalo M. Tavares: Isto era tão óbvio que formulá-lo parecia estupidez.“

Lúcia Sigalho
Sensurround

 

Ficha Técnica

Um espectáculo de Lúcia Sigalho a partir das obras “Jerusalém”, “Um homem: Klaus Klump”, “A Máquina de Joseph Walser” de Gonçalo M. Tavares, todos editados pela Editorial Caminho Dramaturgia Lúcia Sigalho/Sensurround Espaço Manuel Graça Dias e Egas José Vieira Música Original Vítor Rua Realização Video Acácio de Almeida Desenho de Luz Daniel Worm D’Assumpção Figurinos e Adereços Joana Vasconcelos Criação Vestido Suspenso João Figueira Nogueira/Sensurround Fotografia de Cena Abílio Leitão Imagem Gráfica Maria João Ribeiro Assistente de encenação Paulo Pinto Execução de Cenário Mestre Manuel Victória, Luís Costa, António Gamito Execução de Figurinos Clara Vicente, Marta Sousa Martins, Luísa Baeta Interpretação Adelaide João, António Rama, Diogo Dória, Luz da Camara, Marta Furtado, Miguel Borges, Tiago Barbosa, Tiago Porteiro, Vera Paz, Victor Gonçalves Produção Sensurround – Companhia de Teatro / Teatro Municipal São Luiz Produção Sensurround Alejandra Alem Assistência de Produção Carla Carreira Apoios Editorial Caminho, Escola Prática de Cavalaria de Santarém/Estado Maior do Exército, Teatro Sá da Bandeira/Câmara Municipal de Santarém, Nike, Federação Portuguesa de Yoga Agradecimentos Maria Hélia Viegas, Francisco Moita Flores, Luísa Féria, Tenente Coronel Fonseca Lopes, Guillaume Baschet-Sueur, Nelson Ferrão, Bruno Santos, Tino Figueiredo, Quim Preto, Paulo Antunes, Catarina Vicente, Miguel Gonçalves Mendes

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