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OCUPAÇÃO

Teatro do Vestido
© João Paulo Serafim
Este evento já decorreu
Datas e Horários

24 a 30 abril
quarta a terça, 21h

 

Conversa com os artistas:
domingo, 28 abril, após o espetáculo

Local

Todos os espaços do Teatro

Duração

2h30 aproximadamente

Preço

€12 com descontos

Classificação

M/12

Descrição

O Teatro do Vestido, sob a direção de Joana Craveiro, leva a cabo um projeto teatral de ocupação do Teatro São Luiz, a partir da sua história e memória, e o seu papel presente e futuro durante o século XXI. A ideia de ocupar um teatro é uma ideia política, uma ideia perigosa, quase, num tempo em que rareiam os espaços para habitar esta cidade. E para trabalhar nela. Ocupar, pois claro. Chegar, e ficar. Mesmo sem permissão. Falemos disso. Um espetáculo documental de investigação, onde não só o que se passava dentro de portas merece ficar registado, mas também nos espaços envolventes – ou não estivesse o Teatro Municipal São Luiz situado paredes meias com a antiga sede central da PIDE em Lisboa; ou não se tivessem muitos dos manifestantes refugiado junto ao São Luiz e dentro dele, no 25 de Abril de 1974, em que a PIDE abriu fogo sobre a multidão reunida na Rua António Maria Cardoso. Para esta criação, a companhia mobiliza os seus companheiros de armas de sempre, a totalidade do núcleo duro criativo com quem tem colaborado ao longo dos anos, e pretende angariar figurantes e estagiários para participarem num espetáculo evocativo, comemorativo, reconstitutivo – de acordo com a singular poética documental, política e site-specific que é a marca do trabalho do Teatro do Vestido.

O espetáculo decorre em percurso. Não é adequado a pessoas com mobilidade reduzida e é aconselhável o uso de calçado confortável e agasalhos.

(Fotografias de ensaio)

FOLHA DE SALA

FOLHA DE SALA “censurada”

1974
Na tarde do dia 25 de Abril de 1974, com os militares nas ruas, os agentes concentrados na sede da PIDE, já rebatizada de DGS – Direção-Geral de Segurança, disparam contra a multidão que grita pelo fim da polícia política, numa manifestação espontânea na Rua António Maria Cardoso. Em frente ao São Luiz, edifício vizinho, as pessoas são atingidas a tiro. Quatro acabam por morrer e dezenas ficam feridas. Numa das portas do Teatro, diz-se, fica visível o sangue durante dias. Já depois da Revolução, é no palco do São Luiz que decorrem as sessões de canto livre, onde se juntam cantores e poetas em noites de celebração da liberdade.

 

Ficha Técnica

Direção, conceção e texto Joana Craveiro Interpretação Alexandra Freudenthal, Ana Lúcia Palminha, Carlos Fernandes, Carlos Nery, Daniel Moutinho, Elisabete Rito, Estêvão Antunes, Francisco Madureira, Gustavo Vicente, Inês Minor, Inês Rosado, João Ferreira, João Silvestre, Lavínia Moreira, Mafalda Pereira, Maria Emília Castanheira, Maria José Baião, Rosinda Costa, Simon Frankel, Tânia Guerreiro, Tozé Cunha, Vera Bibi e Violeta D’ Ambrosio Assistência de encenação Daniel Moutinho e João Ferreira Música Francisco Madureira Figurinos Tânia Guerreiro Cenografia Carla Martinez Desenho de luz João Cachulo Materiais de arquivo e imagem João Paulo Serafim Apoio à investigação Daniel Moutinho e João Ferreira Produção Cláudia Teixeira e João Ferreira Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal em coprodução com Teatro do Vestido / O Teatro do Vestido é uma estrutura financiada pela República Portuguesa / Ministério da Cultura / Direção Geral das Artes. Joana Craveiro é artista residente do Teatro Viriato   Elisabete Rito, Francisco Madureira, Inês Minor e Mafalda Pereira participam nesta produção ao abrigo de um estágio curricular da ESAD.CR

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