Uma peça que se desenvolve a partir do reencontro criativo entre Aldara Bizarro e Sónia Baptista, depois de passados muitos anos desde a sua última colaboração. Na altura do seu primeiro encontro, Aldara estabelecia-se como criadora, Sónia crescia, muitas vezes contrariada, como presença híbrida e fluída. As preocupações que as moviam foram-se transmutando com os anos, as questões que as revolviam foram crescendo com os anos e com os encontros. Neste espetáculo falam da experienciação dos afetos, dos desejos, das estranhezas, da aprendizagem do amor, nas suas variadas manifestações, dentro de dinâmicas familiares, culturais e sociais.
Do corpo como repositório de dúvidas, esperanças, anseios e lutas. Uma construção física que evolui a par com a construção da identidade. “Questionamos o porquê das coisas, duvidamos, duvidamos muito. Antevemos outras possibilidades e outros sentidos no des-sentido da existência”, acrescentam.